sábado, 25 de outubro de 2014

CADE to reexamine Fosbrasil acquisition

A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu remeter para análise do tribunal do órgão a aquisição de 44,25% da Fosbrasil (participação anteriormente detida pela Vale) pela ICL Brasil. Com a operação, a ICL passará a deter 88,50% da Fosbrasil, consolidando seu controle no capital da empresa. A decisão da superintendência está presente em despacho publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 24.
Quando não gera preocupações concorrenciais, operações de natureza semelhante são aprovadas diretamente pela Superintendência. No caso ICL/Fosbrasil, entretanto, foi considerada a necessidade de o tribunal do Cade se pronunciar sobre o negócio.
A Fosbrasil é a principal fornecedora nacional de Ácido Fosfórico de Grau Alimentício(PPA), usado para a produção de sais de fosfato, matéria-prima utilizada em diversas indústrias, tais como alimentícia e de produtos de higiene e limpeza. A ICL, por sua vez, é a principal empresa atuante no mercado de sais de fosfato no Brasil, que utiliza o produto fabricado pela Fosbrasil como matéria-prima em sua atividade.
Diante da relação de fornecimento entre as duas empresas, a Superintendência considerou que esse ato de concentração, tal como estruturado, poderia incentivar a Fosbrasil a discriminar ou mesmo recusar o fornecimento do PPA a outras fabricantes de sais de fosfato, com o objetivo de favorecer a ICL.
A Superintendência informa que, após estudos e consultas ao mercado, verificou que a opção de importar o PPA ou a maioria dos sais de fosfato seria pouco viável para as empresas concorrentes, e isso facilitaria eventual estratégia de discriminação por parte da Fosbrasil. Foi identificado que a única concorrente da empresa no Brasil não tem capacidade produtiva e técnica para competir adequadamente nesse segmento. "A eventual redução da competitividade no mercado de sais de fosfato poderia resultar em restrições de oferta e aumentos nos preços do produto no Brasil, com potencial de prejudicar a cadeia produtiva que utiliza os sais como insumo, incluindo a indústria de alimentos", considerou a superintendência.
O tribunal do Cade, portanto, será responsável pela decisão final sobre a aprovação, reprovação ou adoção de eventuais medidas que afastem problemas concorrenciais. As determinações do tribunal podem ser aplicadas de forma unilateral ou mediante acordo com as partes. O ato de concentração foi notificado em 30 de abril deste ano. O prazo legal para a decisão final do Cade é de 240 dias, prorrogáveis por mais 90 dias.

What will happen in Brazilian Fertilizers soon?

Brazil is an enormously important player on the supply side of the fertilizer market with a number of exciting nitrogen, potash, phosphates and AP projects, it is also a very important importer of fertilizers and the largest producer of a range of agricultural products in Latin America.
Big multinationals like Mosaic, Potash, Yara, OCP, ICL, are making movements in order to consolidate with another local players like Vale, Anglo American, Galvani and Heringer. 
Transgas is talking about a US$ 2 billion site from coal to gas to NH3 and Urea, in the coal basin of South Santa Catarina. And Petrobrás is investing firmily in Nitrogen in Três Lagoas (Mato Grosso do Sul) and planning Linhares (in Espírito Santo).
Roullier, Mbac, B&A, are too in the "raw materials" side.
Besides, AMA congregates "blenders" all over the vast interior, where circa 30 million tons are shipped over the clock to prairies ("cerrado"), to the South ("planaltos", "serras" and "pampas"), up to the dry Northeast, and the Amazon, not to forget the central states of São Paulo, Minas and Rio.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Mosaic cuts phosphate fertilizers production

The Mosaic Co. is reducing production of phosphate fertilizer, citing high sulfur and ammonia prices.
The Plymouth-based crop nutrient producer said it doesn't expect to cut employees, though the move will lower operating rates at its mines and concentrates plants.